A pandemia agitou o mundo e trouxe mudanças avassaladoras para a economia e a sociedade em geral.
2021 pode ser um ano difícil se não nos capacitarmos para os novos tempos que aí vêm.
Mas o ser humano é, naturalmente, avesso à mudança. As mudanças implicam consumo extra de energia e o nosso cérebro, órgão responsável pelo controlo do nosso corpo, funciona numa lógica de poupança de energia. O cérebro humano tem uma enorme capacidade de se moldar ao mundo em que nasceu e foi essa característica que permitiu à nossa espécie dominar o ecossistema do planeta.
Ainda que possamos não gostar, as mudanças são naturais e potenciadoras, permitem-nos alterar hábitos, rotinas e comportamentos. A mudança é um processo natural às pessoas e, naturalmente, às Organizações compostas por pessoas. Mudam-se procedimentos, estruturas organizativas e políticas. A economia global está em permanente mudança. O mundo muda!
Ainda assim, as mudanças também acarretam sempre um conjunto de oportunidades. Recorrendo à técnica de coaching das perguntas poderosas, podemos procurar identificá-las. O processo inicia com um conjunto de perguntas que colocamos a nós próprios:
- Estou satisfeito com os meus resultados?
- O que não quero continuar a ter?
- O que quero mudar?
- O que quero conseguir?
- Como me sinto?
- Quais são os meus desafios?
- Como vou superá-los?
- O que preciso de fazer?
O coaching é uma metodologia potenciadora de atingimento de objetivos, que no processo de encontrar um caminho neste período conturbado pode gerar resultados de excelência.
Beneficia as empresas na medida em que capacita os trabalhadores, ajuda à construção de equipas e desenvolvimento de sinergias e também equipa executivos para que estes possam assumir maiores responsabilidades e desenvolver a empresa.
Associar o coaching à neurociência é potenciador de resultados de excelência.
As mais recentes pesquisas da neurociência ajudam-nos a compreender como o cérebro funciona em relação a alguns estímulos. Com essa informação é possível melhorar o autoconhecimento, controlar e modificar o comportamento quando surge algum problema ou situação extrema. A neurociência trouxe um novo entendimento sobre o desenvolvimento das células nervosas e a criação de caminhos neurais. Hoje já se sabe que algumas áreas especificas do cérebro possuem a capacidade de produzir novos neurónios. A plasticidade cerebral é uma incrível propriedade de modificar a organização estrutural e funcional do cérebro.
Aliar esta informação à metodologia de coaching resulta numa ferramenta altamente poderosa. Uma resposta à altura para executivos e todos os que queiram desenvolver competências que permitam atingir níveis excecionais de performance cognitiva.
Para além de trabalhar a predisposição para mudar é também, necessário desenvolver a perceção: aprender a ter várias perspetivas de um acontecimento e aprender a descobrir a sua melhor faceta.
O coaching permite melhorar o desempenho do individuo, as suas potencialidades, a autoconfiança e a autoeficácia. Com esta metodologia estimulamos a imaginação o que se reflete na capacidade de identificar várias opções para a resolução de um problema e no tomar decisões mais sustentadas.
Este início de ano novo, é uma boa altura para identificar sonhos e objetivos; para encontrar um propósito; para descobrir aquilo que verdadeiramente nos apaixona; para reexaminar os valores e os princípios mais significativos; para desenvolver uma grande visão.
O Coaching permite alterar estruturas de pensamento, o que é referido como fundamental nesta passagem para a economia 4.0
Podemos dizer que o coaching é claramente uma metodologia que acrescenta valor às organizações e é, indiscutivelmente, uma metodologia que permite elevados níveis de realização pessoal e profissional sendo, por isso, abusivamente referenciada muitas vezes como a metodologia da felicidade.
Mais do que nunca é altura de construir a nossa marca ou valorizá-la.
E a pergunta que se impõe é: