Cozinhar: uma forma de relaxar
O ato de cozinhar traz uma serie de benefícios psicológicos.
De uma maneira geral, as atividades criativas, são promotoras de bem-estar.
Pintar, desenhar, fazer música ou cozinhar é uma forma de expressão criativa que pode ajudar a aliviar o stresse, tornando mais saudável a vida de quem cozinha por amor.
A precisão e foco exigidos ao seguir uma receita obrigam ao aumento de atenção o que também pode ajudar a reduzir o stresse, flexibilidade emocional e aumento da satisfação nos relacionamentos.
Cozinhar requer atenção para medir e pesar, mas também para garantir que o paladar e o olfato estão harmoniosos. Requer foco e concentração para que a imagem final seja irresistível pois os olhos também comem.
Todo este processo que altera o estado mental pode contribuir para o relaxamento e o alívio do stresse.
A ideia de cozinhar para ajudar na saúde mental ganhou popularidade nos últimos anos, já que esta prática também pode afastar a presença de pensamentos tristes. John Whaite, o padeiro que ganhou o programa “The Great British Bake Off”, em 2012, disse publicamente que cozinhar foi algo que o ajudou a lidar com a depressão.
Neste período que atravessamos, tendo de ficar em casa em isolamento, é natural que os pensamentos negativos, o desanimo e mesmo a depressão possam invadir a nossa mente. O medo do contágio pode gerar a ruminação de pensamentos negativos e isso está provado que deprime.
Ora isso não acontece se estivermos a fazer algo produtivo como cozinhar.
E cozinhar tem ainda uma outra vantagem: no fim desfrutamos de um belo prazer a degustar o petisco que cozinhámos.